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Downstream
Downstream, the shortest and most autobiographical of Huysmans’ novels, is the perfect example of what the French naturalists wanted a novel to be. This dark and mordantly comic masterpiece of everyday pessimism about a Parisian clerk seeking spiritual contentment is the perfect introduction to the pleasures of Joris Karl Huysmans (1848–1907), whose exquisite style is ironically the most perfect remedy for any reader’s taedium vitae.
80 pages, Paperback
First published January 1, 1882
About the author
Joris-Karl Huysmans
288 books636 followersCharles Marie Georges Huysmans was a French novelist who published his works as Joris-Karl Huysmans. AKA: J.-K. Huysmans.
He is most famous for the novel À rebours (Against Nature). His style is remarkable for its idiosyncratic use of the French language, wide-ranging vocabulary, wealth of detailed and sensuous description, and biting, satirical wit.
The novels are also noteworthy for their encyclopedic documentation, ranging from the catalogue of decadent Latin authors in À rebours to the discussion of the symbiology of Christian architecture in La cathédrale. Huysmans' work expresses a disgust with modern life and a deep pessimism, which led the author first to the philosophy of Arthur Schopenhauer then to the teachings of the Catholic Church.
He is most famous for the novel À rebours (Against Nature). His style is remarkable for its idiosyncratic use of the French language, wide-ranging vocabulary, wealth of detailed and sensuous description, and biting, satirical wit.
The novels are also noteworthy for their encyclopedic documentation, ranging from the catalogue of decadent Latin authors in À rebours to the discussion of the symbiology of Christian architecture in La cathédrale. Huysmans' work expresses a disgust with modern life and a deep pessimism, which led the author first to the philosophy of Arthur Schopenhauer then to the teachings of the Catholic Church.
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Displaying 1 - 30 of 39 reviews
July 4, 2018
Inspirado en el Filósofo alemán Arthur Schopenhauer (1788-1860), Joris-Karl Huysmans (1848-1907), nos regala esta pequeña y elocuente pieza literaria que nos habla acerca de lo estéril que resulta luchar contra las adversidades y las desventuras de la existencia humana.
El autor retrata el hastío, la inconformidad, los dolores, las decepciones de la existencia humana en el infausto Sr. Folantin quien se arrastra por todo París en busca revertir su vida llena de hastío y soledad.
Huysmans elabora este relato de una manera ligera, amena y con un gran sentido del humor, incluso con una especial mordacidad que nos saca una sonrisa cada 2 o 3 páginas.
Seguramente el autor ya entreveía el enorme fastidio y la angustia existencial provocados por el advenimiento de la modernidad con todas sus perniciosas consecuencias que suscitaron un desajuste entre el admirable progreso material y el declive espiritual.
Joris-Karl Huysmans pertenece a esa grandiosa generación de escritores franceses que colmaron el siglo XIX, sin embargo se ha visto opacado por otros grandísimos escritores del calibre de Zola, Maupassant, Hugo, Balzac y algunos más; sin embargo Huysmans es de esos genios que les basta una obra para pasar a la posteridad y esta obra fue “A Contracorriente”.
La vida de Huysmans fue especialmente interesante y hacia el final de ella fue a recalar a un monasterio de Benedictinos.
El autor retrata el hastío, la inconformidad, los dolores, las decepciones de la existencia humana en el infausto Sr. Folantin quien se arrastra por todo París en busca revertir su vida llena de hastío y soledad.
Huysmans elabora este relato de una manera ligera, amena y con un gran sentido del humor, incluso con una especial mordacidad que nos saca una sonrisa cada 2 o 3 páginas.
Seguramente el autor ya entreveía el enorme fastidio y la angustia existencial provocados por el advenimiento de la modernidad con todas sus perniciosas consecuencias que suscitaron un desajuste entre el admirable progreso material y el declive espiritual.
Joris-Karl Huysmans pertenece a esa grandiosa generación de escritores franceses que colmaron el siglo XIX, sin embargo se ha visto opacado por otros grandísimos escritores del calibre de Zola, Maupassant, Hugo, Balzac y algunos más; sin embargo Huysmans es de esos genios que les basta una obra para pasar a la posteridad y esta obra fue “A Contracorriente”.
La vida de Huysmans fue especialmente interesante y hacia el final de ella fue a recalar a un monasterio de Benedictinos.
November 25, 2020
Mais um exemplo de acérrima misantropia e indiscutível misoginia, sempre presentes neste incrível autor que foi Joris-Karl Huysmans.
Para mim, não possuindo a intensidade a densidade dramática e psicológica de “Ao Arrepio” – que, ma minha perspetiva continua sendo a obra prima desse autor francês, nascido como Georges Charles Marie Huysmans -, este “À Deriva” também não deixa de nos surpreender.
E essa surpresa surge muito por força de uma prosa poderosa, como Huysmans já nos habituara, mas também pela atualidade das suas perspetivas. Creio que já afirmei e reafirmei em várias das minhas análises que o melhor que os autores clássicos nos trazem, consiste na atualidade das suas invetivas, dos seus ideais, das suas perspetivas como se a sociedade não tivesse evoluído um passo desde esses momentos.
“À Deriva” é uma novela que nos dá conta da vida de Jean Folatin, pequeno burguês que vive em Paris nos últimos decénios do século 19, não muito diferente da personagem de Des Esseintes, com a diferença de que este último decide instalar-se num palacete em Fontenay, vivendo na mais exaurível e voluntária solidão.
A única diferença que consigo destrinçar entre a personagem principal de “À Deriva” e a de “Ao Arrepio” consiste na opção que alguns de nós têm a sorte ou a infelicidade de aceder.
Somos todos seres solitários, mas ter a coragem de o assumir, não é para todos. Nem todos conseguem resguardar-se nessa solitude fazendo desse ato, algo de grande felicidade, de enorme rejubilação. Dentro dessa estrutura psicológica, acredito nem todos possam compreender o enorme peso da vida e evitá-lo como sendo a sua própria forma de redenção.
Acho impressionante como a forma que JKH desconstrói os pressupostos secularmente institucionalizados atendendo à época em que viveu. Parece que o autor está presente atualmente na nossa sociedade. Por outro lado, a personagem de Jean Folatin sofre de algo muito próprio dos tempos atuais: o tédio da rotina!! “Mecanicamente, sob o céu pluvioso, seguia para o seu escritório, deixava-o, comia e deitava-se ás nove horas para recomeçar, no dia a seguir, uma vida parecida; pouco a pouco, deslizava num entorpecimento absoluto do espírito”. Pouco a pouco, deslizava num entorpecimento absoluto do espírito … e assim a vida decorre até ao dia que em seremos chamados para uma dimensão superior. Pelo que passamos nesta existência, talvez tenhamos a ousadia de acreditar que essa nova dimensão nos trará alguma recompensa.
Voltando à narrativa, Huysmans, numa abordagem cínica, mas na qual me identifico revela-nos o seguinte: “Não, há que ser justo; cada situação tem as suas inquietações e arrelias; e depois é uma vileza, quando não se tem fortuna, só dar à luz a criançolas! E votá-las ao desprezo dos outros, quando forem grandes; é lança-las para uma luta infame, sem defesas e sem armas; é perseguir e castigar os inocentes a quem se impõe recomeçar a miserável vida dos pais”. Quem de nós não conhece pais que querem rever-se nos seus filhos, os seus próprios fracassos?
O ser capaz de se isolar, de experienciar uma vida solitária poderá, efetivamente, retificar a ordem instituída pelas convenções: as delícias do celibato, o facto de sermos nós próprios a prover as nossas necessidades, o se entender numa cama sem mais ninguém, tê-la só para nós retifica a ideia de que de como o “Casamento corta com tudo! Tinham-se tratado por tu, vivido a mesma existência, não podiam passar uns sem os outros, e no presente mal se cumprimentavam quando se reencontravam”. Não será esse o mal de todos os tempos?
Para finalizar, apenas algo também que me tocou profundamente … a influência de Schopenhauer, um dos meus influenciadores preferidos, quando o Huysmans nos recorda que “a vida do homem oscila como um pêndulo entre a dor e o tédio”.
Para mim, não possuindo a intensidade a densidade dramática e psicológica de “Ao Arrepio” – que, ma minha perspetiva continua sendo a obra prima desse autor francês, nascido como Georges Charles Marie Huysmans -, este “À Deriva” também não deixa de nos surpreender.
E essa surpresa surge muito por força de uma prosa poderosa, como Huysmans já nos habituara, mas também pela atualidade das suas perspetivas. Creio que já afirmei e reafirmei em várias das minhas análises que o melhor que os autores clássicos nos trazem, consiste na atualidade das suas invetivas, dos seus ideais, das suas perspetivas como se a sociedade não tivesse evoluído um passo desde esses momentos.
“À Deriva” é uma novela que nos dá conta da vida de Jean Folatin, pequeno burguês que vive em Paris nos últimos decénios do século 19, não muito diferente da personagem de Des Esseintes, com a diferença de que este último decide instalar-se num palacete em Fontenay, vivendo na mais exaurível e voluntária solidão.
A única diferença que consigo destrinçar entre a personagem principal de “À Deriva” e a de “Ao Arrepio” consiste na opção que alguns de nós têm a sorte ou a infelicidade de aceder.
Somos todos seres solitários, mas ter a coragem de o assumir, não é para todos. Nem todos conseguem resguardar-se nessa solitude fazendo desse ato, algo de grande felicidade, de enorme rejubilação. Dentro dessa estrutura psicológica, acredito nem todos possam compreender o enorme peso da vida e evitá-lo como sendo a sua própria forma de redenção.
Acho impressionante como a forma que JKH desconstrói os pressupostos secularmente institucionalizados atendendo à época em que viveu. Parece que o autor está presente atualmente na nossa sociedade. Por outro lado, a personagem de Jean Folatin sofre de algo muito próprio dos tempos atuais: o tédio da rotina!! “Mecanicamente, sob o céu pluvioso, seguia para o seu escritório, deixava-o, comia e deitava-se ás nove horas para recomeçar, no dia a seguir, uma vida parecida; pouco a pouco, deslizava num entorpecimento absoluto do espírito”. Pouco a pouco, deslizava num entorpecimento absoluto do espírito … e assim a vida decorre até ao dia que em seremos chamados para uma dimensão superior. Pelo que passamos nesta existência, talvez tenhamos a ousadia de acreditar que essa nova dimensão nos trará alguma recompensa.
Voltando à narrativa, Huysmans, numa abordagem cínica, mas na qual me identifico revela-nos o seguinte: “Não, há que ser justo; cada situação tem as suas inquietações e arrelias; e depois é uma vileza, quando não se tem fortuna, só dar à luz a criançolas! E votá-las ao desprezo dos outros, quando forem grandes; é lança-las para uma luta infame, sem defesas e sem armas; é perseguir e castigar os inocentes a quem se impõe recomeçar a miserável vida dos pais”. Quem de nós não conhece pais que querem rever-se nos seus filhos, os seus próprios fracassos?
O ser capaz de se isolar, de experienciar uma vida solitária poderá, efetivamente, retificar a ordem instituída pelas convenções: as delícias do celibato, o facto de sermos nós próprios a prover as nossas necessidades, o se entender numa cama sem mais ninguém, tê-la só para nós retifica a ideia de que de como o “Casamento corta com tudo! Tinham-se tratado por tu, vivido a mesma existência, não podiam passar uns sem os outros, e no presente mal se cumprimentavam quando se reencontravam”. Não será esse o mal de todos os tempos?
Para finalizar, apenas algo também que me tocou profundamente … a influência de Schopenhauer, um dos meus influenciadores preferidos, quando o Huysmans nos recorda que “a vida do homem oscila como um pêndulo entre a dor e o tédio”.
June 20, 2018
Drifting is a short novella of about sixty pages and its subject is the relatively low-paid civil-servant, Jean Folantin. Although he is slightly better off than he was, his wages allow him just enough to pay the rent on his room and enough for his basic meals, but little else. As a bachelor his days are mostly taken up with finding his next meal. There are other worries, such as getting his washing done and heating his room but it is the quest to find some edible food at a reasonable price in Paris that is his main concern. Now this may sound like a miserable little book but it really isn't. Folantin is at heart quite optimistic but it's his situation that has beaten him down. We discover that he was born into a poor Parisian family and although he grows up to be intelligent he has low expectations from life.
In another episode Folantin discovers a local place that offers a meal delivery service. He takes up the offer, all at a reasonable price, and gets so excited that he decides, as he will now be spending more time at home, to re-decorate his room. At first he is pleased with his meals and the service but it soon deteriorates to such a degree that he gives up on it.
Folantin is hard to please, he's bored with the world and things that had once brought him pleasure no longer satisfy him. It's difficult to determine whether he is just incredibly fussy or whether he is justified with his criticisms. If Folantin sounds similar to Huysmans' more well-known literary creation, Des Esseintes, from À rebours, then you are not alone as Huysmans noted, in an introductory piece in a later edition of À rebours that he saw Des Esseintes as a richer, more refined counterpart to Folantin. It has been a while since I read Against Nature but I much prefer the character of Folantin to Des Esseintes, as Folantin's situation lends itself more to humour and empathy. From what I can remember, Des Esseintes mostly annoyed me—though I would like to re-read it somewhen to see if I appreciate it more on a second-reading.
I found Drifting both charming and funny, but it is a dark humour that probably won't appeal to some readers. In the excellent introduction to the book it is mentioned that the book was largely dismissed by contemporary critics as being grim and pessimistic which rather surprised Huysmans who described his own work as humour noir.
The fact is that Jean Folantin was born in disastrous circumstances; the day his mother's lying-in came to an end, his father possessed nothing but a handful of coppers. An aunt, who though not a midwife was expert in that kind of work, helped bring forth the child, cleaning his face with butter and, to save money, powdering his thighs with some flour scraped from a crust of bread in lieu of talcum. "So you see, my boy, you come from humble stock," his Aunt Eudore would say, acquainting him of these petty details, and from an early age Jean didn't dare hope for any kind of good fortune in the future.Folantin has no living relatives and all of his friends have either died, or worse, got married; he can look back on happier days, such as when he was in his early twenties, but even then it is tinged with sadness or regret. Although he now has a bit more money he finds he lacks the enthusiasm for much of life, especially sex.
Happy days! And to think that now he was a little richer, now that he could afford to graze in better pastures and wear himself out in cleaner beds, he no longer felt any desire. The money had come too late, now that no pleasure could seduce him.Although Folantin makes the occasional effort to be more sociable he usually finds himself being irritated by other people. One of the more amusing episodes in the book is when Folantin strikes up a friendship with M. Martinet whom he had got to know whilst searching for some good food. Martinet persuades Folantin to go to a table d'hôte, a more communal eating experience than Folantin is used to; needless to say it is a disaster as the place is heaving with people, it is thick with tobacco smoke, they have to wait for ages for a table, which is covered with left-over food from the previous customers, and the food is terrible.
The food and the wine were certainly wretched enough, but what was even more wretched than the food and more wretched than the wine, was the company in the midst of which you were consuming it; there were the emaciated waitresses who brought the dishes, wizened women with unfriendly eyes and features that were sharp and severe. A feeling of complete powerlessness came over you as you looked at them; you felt conscious of being watched and you ate uneasily, with circumspection, not daring to leave gristle or skin for fear of a reprimand, and apprehensive about taking a second helping beneath those eyes that sized up your appetite, forcing it back into the depths of your belly.Martinet then drags poor Folantin to the theatre which irritates him further. When Martinet suggests they meet up on a regular basis Folantin is almost rude in rejecting his offer of companionship. These experiences do, however, make Folantin appreciate being alone.
In another episode Folantin discovers a local place that offers a meal delivery service. He takes up the offer, all at a reasonable price, and gets so excited that he decides, as he will now be spending more time at home, to re-decorate his room. At first he is pleased with his meals and the service but it soon deteriorates to such a degree that he gives up on it.
Folantin is hard to please, he's bored with the world and things that had once brought him pleasure no longer satisfy him. It's difficult to determine whether he is just incredibly fussy or whether he is justified with his criticisms. If Folantin sounds similar to Huysmans' more well-known literary creation, Des Esseintes, from À rebours, then you are not alone as Huysmans noted, in an introductory piece in a later edition of À rebours that he saw Des Esseintes as a richer, more refined counterpart to Folantin. It has been a while since I read Against Nature but I much prefer the character of Folantin to Des Esseintes, as Folantin's situation lends itself more to humour and empathy. From what I can remember, Des Esseintes mostly annoyed me—though I would like to re-read it somewhen to see if I appreciate it more on a second-reading.
I found Drifting both charming and funny, but it is a dark humour that probably won't appeal to some readers. In the excellent introduction to the book it is mentioned that the book was largely dismissed by contemporary critics as being grim and pessimistic which rather surprised Huysmans who described his own work as humour noir.
April 26, 2023
Cada vez me gusta más cómo escribe Huysmans!!
Me gusta mucho cómo refleja el desasosiego. Además el protagonista es alguien con el que es perfectamente posible empatizar en las cosas de la vida que le han decepcionado.
Siempre da gusto leer una buena novela corta.
Me gusta mucho cómo refleja el desasosiego. Además el protagonista es alguien con el que es perfectamente posible empatizar en las cosas de la vida que le han decepcionado.
Siempre da gusto leer una buena novela corta.
April 11, 2017
Spleen and Ennui: À Reboirs Lite from another perspective.
June 18, 2022
Como eu amo esse desgracento
December 12, 2023
ספר משעמם ביותר על אדם משעמם ביותר
July 18, 2022
¿Saben lo que es pensar: joder, me están leyendo la mente? Pues eso. Delicioso y decadente. ¡Ay el ennui, el pesimismo práctico! ¡Ay Huysmans! 🖤 Este es el inicio de una gran amistad.
📌Me despido con estas perlas:
🔸"Folantin, flâneur, más funcionario que poeta, que mientras trabaja se imagina dando paseos, se encuentra desubicado en aquella nueva ciudad de espíritu napoleónico. Un París ideado por el urbanista barón Haussmann, quien sustituyó las callejuelas, antítesis de la aburrida simetría, por los grandes bulevares, apoteosis, en palabras de Benjamin, del señorío mundano y espiritual de la burguesía."
🔸"«Demasiado tarde…, mi virilidad está ya agotada, el matrimonio es imposible. Definitivamente mi vida es un fracaso. Lo mejor que puedo hacer —suspiró el Sr. Folantin— es acostarme y dormir»".
🔸"¿Qué hacer? La semana se podía pasar, pero lo que verdaderamente le pesaba eran los domingos. [...] Había, pues, desistido de pasear los domingos entre el lujo de mal gusto que lo invadía todo, incluso los barrios de las afueras. [...] ¡ay!, ¡el domingo se hacía interminable!"
🔸"Comprendió la inutilidad de los cambios de ruta, la esterilidad de los arranques y de los esfuerzos; «lo que hay que hacer es dejarse ir a la deriva; Schopenhauer tiene razón."
📌Me despido con estas perlas:
🔸"Folantin, flâneur, más funcionario que poeta, que mientras trabaja se imagina dando paseos, se encuentra desubicado en aquella nueva ciudad de espíritu napoleónico. Un París ideado por el urbanista barón Haussmann, quien sustituyó las callejuelas, antítesis de la aburrida simetría, por los grandes bulevares, apoteosis, en palabras de Benjamin, del señorío mundano y espiritual de la burguesía."
🔸"«Demasiado tarde…, mi virilidad está ya agotada, el matrimonio es imposible. Definitivamente mi vida es un fracaso. Lo mejor que puedo hacer —suspiró el Sr. Folantin— es acostarme y dormir»".
🔸"¿Qué hacer? La semana se podía pasar, pero lo que verdaderamente le pesaba eran los domingos. [...] Había, pues, desistido de pasear los domingos entre el lujo de mal gusto que lo invadía todo, incluso los barrios de las afueras. [...] ¡ay!, ¡el domingo se hacía interminable!"
🔸"Comprendió la inutilidad de los cambios de ruta, la esterilidad de los arranques y de los esfuerzos; «lo que hay que hacer es dejarse ir a la deriva; Schopenhauer tiene razón."
October 1, 2013
This book is not the place to start with Huysmans, but is more like a B-side for those who can't get enough of "Against the Grain." (I am one of those people.) The British translation gets annoying at times, but it's completely worth the hour or so it takes to read for the description of finding a restaurant that delivers.
February 3, 2024
This is Lord Berners' account of his Eton years. The gossip, intrigue, rumors, cliques, friendships and shunning were as intense as today with social media. In this one he goes deeper into appreciating and playing music, though his family still wants him to become a diplomat.
I'm eager to start the next volume now but it's in transit from a bookmonger.
I'm eager to start the next volume now but it's in transit from a bookmonger.
July 29, 2014
a modestly perfect book
October 20, 2016
Fantástica.Una obra que se anticipa a algunos clásicos del siglo XX.
April 14, 2020
Жан Фолантен у свої сорок років працює клерком у Парижі. Він вийшов з незаможної родини і тільки зараз підняв свій фінансовий рівень. Але все одно він залишається майже ні з чим. Всі близькі родичі вже померли, друзі розійшлися, жінки немає. Він день у день прожовує своє життя, як ті гумові стейки, які він завжди їсть на вечерю – здається, в Парижі розучились добре готувати.
Це оповідання настільк�� схоже на «Навпаки». І водночас ні. Звісно, Фолантен витрачає останні гроші на нові шпалери, штори і картини, а дез Ессент з роману «Навпаки» живе в маєтку. Люди зовсім різні. Проте обох їх втомило життя. Вони насилу знаходяться в ньому щось приємне, але їхнє духовне відродження нетривале, дуже скоро вони знову махають на все рукою. І все ж вони надто різні. Сподіваюся ще колись повернутися до дез Ессента і розповісти про нього.
Це оповідання настільк�� схоже на «Навпаки». І водночас ні. Звісно, Фолантен витрачає останні гроші на нові шпалери, штори і картини, а дез Ессент з роману «Навпаки» живе в маєтку. Люди зовсім різні. Проте обох їх втомило життя. Вони насилу знаходяться в ньому щось приємне, але їхнє духовне відродження нетривале, дуже скоро вони знову махають на все рукою. І все ж вони надто різні. Сподіваюся ще колись повернутися до дез Ессента і розповісти про нього.
November 7, 2022
Această scurtă scriere te coboară în interiorul melancoliei și a plictisului. Este un cântec al nihilismului cu sclipiri de veselie sinistră cuvântat de un spirit feroce și care se termină, destul de logic, în resemnare, în a lăsa lucrurile să plutească de la sine. O liturghie a mizeriilor cotidiene.
August 7, 2018
Cynisme ten top in deze rake schets van een ongelukkig typetje dat een uitzichtloos bestaan als ambtenaar leidt in het Parijs van twee eeuwen terug. Niets lukt, alles is triest, en hij is ook nog eens mank.
June 2, 2023
Ambtenaar Folantin zit vast in een sleur: zijn werk steekt tegen, zijn dichtste collega zaagt te veel en het eten op restaurant smaakt niet meer. Krampachtig probeert hij los te breken uit zijn routine: nieuwe eetgelegenheden uitproberen, nieuwe boeken kopen, nieuwe mensen leren kennen. Wanneer niets van dat alles hem kan bekoren, legt hij er zich maar bij neer en vervalt hij in zijn oude leven. "Op drift" is een novelle vol walging, stank, zinloosheid en vervreemding, die door de focus op Folantins voortdurende mislukking grappig wordt: anders dan bij zijn vroege, meer naturalistische werk schetst Huysmans hier geen triest figuur waar we medelijden moeten mee hebben, maar eerder een komisch type "verloren gelopen grootstadsmens" wiens tegenslagen op de lachspieren werken. Na een jaar of zeven nog eens herlezen, ik blijf fan! Negentiende-eeuwse literatuur die door de thematiek twintigste-eeuws aanvoelt.
"[...] ineens besefte hij hoe zinloos het was om steeds weer andere dingen te proberen, ergens warm voor te lopen of zijn best voor te doen. Je moet je maar met de stroom mee laten drijven; Schopenhauer heeft gelijk, dacht hij, 'het leven van de mens gaat als een slinger heen en weer tussen verdriet en verveling.' Het loont eigenlijk niet de moeite om de slinger te willen vertragen of versnellen: je kunt maar beter het beste met je armen over elkaar gaan zitten en proberen in slaap te komen."
"[...] ineens besefte hij hoe zinloos het was om steeds weer andere dingen te proberen, ergens warm voor te lopen of zijn best voor te doen. Je moet je maar met de stroom mee laten drijven; Schopenhauer heeft gelijk, dacht hij, 'het leven van de mens gaat als een slinger heen en weer tussen verdriet en verveling.' Het loont eigenlijk niet de moeite om de slinger te willen vertragen of versnellen: je kunt maar beter het beste met je armen over elkaar gaan zitten en proberen in slaap te komen."
October 6, 2017
Per capire megliol'Huysmans di Controcorrente aiuta molto leggere questo Huysmans che segue la corrente. Nella corrente, trasportati dal flusso, nessun estetismo deadente: tutto è squallidamente brutto. Cattivo il cibo: freddo, acido, di scarsa qualità, sporco. Mediocre il sesso: mercenario e fatto mal volentieri. Pessimo il lavoro: ripetitivo, privo di soddisfazioni, poco renumerativo. Brutti gli appartamenti. Piovose e lercie le strade. Nulla si salva. Nella storia senza sviluppo di quest'omino che arriva ad accettare questa vita deprimente c'è il contraltare del dandy Des Esseintes che cerca in tutti modi di sfuggirci.
Questo, però, alla fine mi mette Huysmans nella sua giusta luce. Un borghesuccio piccolo, piccolo, che si lamenta della scompasa delle mezze stagioni e che usa l'eccezionale come scusa per il suo difficile rapporto con il reale.
Non mi stupisco, allora, che Houllebecq ne abbia fatto l'eroe di rimbalzo di un altro libro (per me mediocre) che puzza di borghesia piccina picciò. Grazie, no. Il moralismo da cucina con la letteratura ha poco a che fare.
Questo, però, alla fine mi mette Huysmans nella sua giusta luce. Un borghesuccio piccolo, piccolo, che si lamenta della scompasa delle mezze stagioni e che usa l'eccezionale come scusa per il suo difficile rapporto con il reale.
Non mi stupisco, allora, che Houllebecq ne abbia fatto l'eroe di rimbalzo di un altro libro (per me mediocre) che puzza di borghesia piccina picciò. Grazie, no. Il moralismo da cucina con la letteratura ha poco a che fare.
April 2, 2024
It's hard to fathom, but Huysmans' early works strike me as a kind of gloomy Zola (!). A Vau l'eau doesn't really have much in the way of plot, as very little happens, but it is more a look at the daily life of his hero, Follatin: a lonely and dreary existence highlighted by his search for a good meal (beef with the consistency of the sole of a boot). An acquaintance who tries to befriend Follatin is boring; an encounter with a prostitute is simply boring, and in the end, Follatin decides that life is like a pendulum swinging between pain and boredom and the best way to live life is to just "go with the flow,: (I.e., a Vau l'eau). This book is a great, short introduction to the beginnings of the naturalist movement well before Huysmans starts his turn towards the occult and spiritualism.
December 23, 2021
I much preferred this to À Rebours (though the latter is decidedly more mature and well-constructed in a few senses, I found it extremely boring and a book better to read about than to read), and this has some great moments and in my opinion a much more interesting and better written characterization, so despite some, in my opinion, pretty tough shortcomings, it’s a real shame that if I can judge by the one other book of Huysmans I’ve read so far, his writing did not improve after this to truly great heights, but instead deteriorated.
April 22, 2022
I have to give a round of applause to the translator here, between his introduction and some incredibly informative and fascinating footnotes I found myself much more intrigued and impressed by the possibility and context of this book's existence. I did find Drifting rather dull, with it's best parts paraphrasing and applying the works of Schopenhauer to the life of a lonesome, shy bachelor. It did have some very interesting anthropological scenes with fin de siecle sex workers, but that was probably due in great part to the translator footnotes about syphilis.
September 7, 2024
Musings of a profoundly dispirited man.
A bleak stream of life seeks to carry monsieur Folantin away, yet he swims pathetically.
Out of all his feeble attempts to find solace, I found the sudden need for aesthetic intervention in his home and his contemplation of faith particularly interesting; for Beauty and Divinity are two edges of the sword which (in the right hand) can slay the beast of modernity.
Our unfortunate protagonist, however, was not of the appropriate stock to wield this blade. And as the last sentence flows through, we leave him to drift away.
A bleak stream of life seeks to carry monsieur Folantin away, yet he swims pathetically.
Out of all his feeble attempts to find solace, I found the sudden need for aesthetic intervention in his home and his contemplation of faith particularly interesting; for Beauty and Divinity are two edges of the sword which (in the right hand) can slay the beast of modernity.
Our unfortunate protagonist, however, was not of the appropriate stock to wield this blade. And as the last sentence flows through, we leave him to drift away.
November 7, 2022
El desencanto hacia un mundo echado a perder guía las pocas páginas de esta novela, que son las que merece un mundo que ha evolucionado a la estupidez y el mal gusto. Si el protagonista de las Memorias del subsuelo de Dostoyevski hubiera salido a la calle, hubiera hablado como habla el de A la deriva que ve cómo París deja de ser París, y se infecta de la peste del pesimismo, tan alemán como ruso.
November 18, 2022
"Et mélancoliquement il se répéta en retournant chez lui, la plante désespérée de Karamzine: « À quoi bon, moi, à quoi bon toi ; à quoi bon nous tous, vivons-nous ? à quoi bon vécurent nos aïeux, à quoi bon vivront nos descendants ? » Mon âme est épuisée, faible et triste".
April 17, 2024
בפחות מ 100 עמודים, כל מי שבדיכאון יכול להזדהות עם הגיבור. כמו שהגיבור מסכם בסוף הספר "אין טעם לנסות דרכים חדשות, וההיפתחות והמאמצים כולם לשווא; מוטב להיסחף עם הזרם....אין אלא לשלב ידיים ולנסות לישון."
June 17, 2023
Es una novela que se queda corta, nunca mejor dicho, con reflexiones acerca de la soledad pero sin un mensaje claro, aparte de que la comida francesa es horrible!
Read
April 2, 20243.5 (audio)
August 24, 2022
Un flâneur asquejat de París descobreix el Delivery i no torna a fotre un peu al carrer.
June 5, 2020
Un uomo si aggira per Parigi, è un piccolo impiegato che si chiama Folantin. Ha un lavoro nell’amministrazione pubblica, che trascina attraverso gli anni senza entusiasmo. Senza entusiasmo frequenta le osterie del suo quartiere per il pranzo e la cena, ricavandone sempre cibo di cattiva qualità e vino mediocre. Senza entusiasmo torna a casa e rimpiange di non essersi spostato.
Salvo poi, di lì a poco, definirsi fortunato per non essersi sposato.
Questo è lo scheletro della storia di questo libro pubblicato dalle edizioni Clichy dal titolo “Nella corrente”, e con la prefazione di Stefano Lanuzza. Chi è l’autore? Lo scrittore francese Joris-Karl Huysmans di cui ho già parlato su questo canale a proposito di un’altra sua opera: “Controcorrente”.
Questo libro, di un centinaio di pagine solamente, ma io ho l’edizione digitale, è del 1882, un paio di anni prima di “Controcorrente” e in effetti anche qui c’è un malessere che gira, si interroga, cerca una via d’uscita ma senza soluzione.
Huysmans era amico di Zola e faceva parte di quel circolo letterario che considerava il progresso la soluzione a tutti i mali. Finalmente con l’Ottocento termina ufficialmente il Medioevo e inizia un’era di progresso e felicità per tutti, dove non c’è bisogno di metafisica perché non esiste alcuna metafisica. Tutto è qui e tutto quello che vediamo e realizziamo ha senso e scopo solo qui, non ci sono altre realtà.
Eppure Huysmans con questo piccolo libro ci dice già che le cose non stanno proprio così.
Questo impiegato che vediamo nel suo libro (lui stesso lavorerà al Ministero degli Interni per tutta la sua vita), si muove infatti in una Parigi che si sta americanizzando, sta diventando una nuova Chicago, dove i soldi guadagnati onestamente da un impiegato non assicurano pasti decenti o compagnie interessanti. È un volto di quel progresso tanto celebrato per nulla rassicurante, che non piace.
Il progresso, utile e necessario in molti campi, mostra già qualche limite e Huysmans sembra essere più sensibile di tanti suoi colleghi scrittori verso il malessere che l’uomo moderno sta coltivando.
Folantin è una specie di progenitore del nobile che troveremo nell’altro romanzo di Huysmans, “Controcorrente” appunto, perché ha già in sé i germi di un male che pare senza soluzione. Huysmans è infatti considerato il padre del decadentismo europeo, ispiratore di Gabriele D’Annunzio.
I germi del male: ma quali sono? E la cura, esiste? Difficile rispondere. Di certo inizia con questo libro, probabilmente, il distacco di Huysmans da Zola e dal suo circolo letterario, e che diventerà concreto quando anni dopo pubblicherà “L’abisso”, un romanzo cupo che indaga sul male e il satanismo. Zola non poteva accettare che si credesse a una tale superstizione.
Huysmans con la sua indagine dichiara invece, anche con questo piccolo romanzo, che c’è un male che nessun progresso è in grado di combattere. Un male metafisico. Una concezione che i suoi amici letterati non possono certo condividere.
Aggiungo solo che Huysmans fa parte di quella corrente di autori che guardano con sospetto e diffidenza alla modernità che sta arrivando. Tra di essi metterei anche Dostoevskij, Tolstoj, ma pure Tolkien, Knut Hamsun e altri scrittori magari poco celebri. Ma che hanno verso il progresso un atteggiamento di viva preoccupazione. Spazzerà via tutto, lascerà l’essere umano solo e disperato.
Salvo poi, di lì a poco, definirsi fortunato per non essersi sposato.
Questo è lo scheletro della storia di questo libro pubblicato dalle edizioni Clichy dal titolo “Nella corrente”, e con la prefazione di Stefano Lanuzza. Chi è l’autore? Lo scrittore francese Joris-Karl Huysmans di cui ho già parlato su questo canale a proposito di un’altra sua opera: “Controcorrente”.
Questo libro, di un centinaio di pagine solamente, ma io ho l’edizione digitale, è del 1882, un paio di anni prima di “Controcorrente” e in effetti anche qui c’è un malessere che gira, si interroga, cerca una via d’uscita ma senza soluzione.
Huysmans era amico di Zola e faceva parte di quel circolo letterario che considerava il progresso la soluzione a tutti i mali. Finalmente con l’Ottocento termina ufficialmente il Medioevo e inizia un’era di progresso e felicità per tutti, dove non c’è bisogno di metafisica perché non esiste alcuna metafisica. Tutto è qui e tutto quello che vediamo e realizziamo ha senso e scopo solo qui, non ci sono altre realtà.
Eppure Huysmans con questo piccolo libro ci dice già che le cose non stanno proprio così.
Questo impiegato che vediamo nel suo libro (lui stesso lavorerà al Ministero degli Interni per tutta la sua vita), si muove infatti in una Parigi che si sta americanizzando, sta diventando una nuova Chicago, dove i soldi guadagnati onestamente da un impiegato non assicurano pasti decenti o compagnie interessanti. È un volto di quel progresso tanto celebrato per nulla rassicurante, che non piace.
Il progresso, utile e necessario in molti campi, mostra già qualche limite e Huysmans sembra essere più sensibile di tanti suoi colleghi scrittori verso il malessere che l’uomo moderno sta coltivando.
Folantin è una specie di progenitore del nobile che troveremo nell’altro romanzo di Huysmans, “Controcorrente” appunto, perché ha già in sé i germi di un male che pare senza soluzione. Huysmans è infatti considerato il padre del decadentismo europeo, ispiratore di Gabriele D’Annunzio.
I germi del male: ma quali sono? E la cura, esiste? Difficile rispondere. Di certo inizia con questo libro, probabilmente, il distacco di Huysmans da Zola e dal suo circolo letterario, e che diventerà concreto quando anni dopo pubblicherà “L’abisso”, un romanzo cupo che indaga sul male e il satanismo. Zola non poteva accettare che si credesse a una tale superstizione.
Huysmans con la sua indagine dichiara invece, anche con questo piccolo romanzo, che c’è un male che nessun progresso è in grado di combattere. Un male metafisico. Una concezione che i suoi amici letterati non possono certo condividere.
Aggiungo solo che Huysmans fa parte di quella corrente di autori che guardano con sospetto e diffidenza alla modernità che sta arrivando. Tra di essi metterei anche Dostoevskij, Tolstoj, ma pure Tolkien, Knut Hamsun e altri scrittori magari poco celebri. Ma che hanno verso il progresso un atteggiamento di viva preoccupazione. Spazzerà via tutto, lascerà l’essere umano solo e disperato.
August 22, 2022
Powerful, realist novella of despair and poverty in Paris, 1880.
A character sketch, rather than a story with a developed plot. An impoverished clerk, M. Jean Folantin, has drifted into a dead-end job, bachelorhood, and isolation. He lives in the hope of small joys in life, namely a decent, low-cost evening meal in a quiet, respectable eating establishment. However, for the poor, food is universally bad and his fellow diners are routinely raucous and uncouth. Moreover, as a timid man, Folantin is served the portions that waiters would have struggled to pass off on others.
The squalid poverty described in Downstream should be depressing. Yet, 1880s Paris is conjured with such specificity and richness of descriptive detail that the novella is completely absorbing. One feels great sympathy for M. Folantin and a clear understanding of the life with which he is saddled.
The novella is as much a portrait of Paris as of M. Folantin. It describes the period following the massive public works program to renovate Paris of 1853-1870, and M. Folantin mourns the loss of urban character after neighborhoods were destroyed to build Hausmann's wide avenues. The novella also hints at the tragic impact of syphilis at a time when, with no cure, the disease could lead to disfiguration, insanity, and death. M. Folantin's earlier relationship with a young working girl left him with "a keepsake from which he had found it hard to recover". As a result, his sex life is over and his need to "put aside thoughts of woman" has left a horrible void in his existence.
Downstream was a surprising discovery as I had not hitherto known of Huysmans. I now look forward to reading his other works. Overall, a very striking novella--a candidate for a "5" rating.
NB. Downstream was originally published under the title A Vau-L’Eau. At the time, Huysmans was writing as a member of Zola’s Medan Group of young realists, or naturalists. Downstream, influenced by Flaubert, was the last realist novel written by Huysmans before he moved on to a “decadent” (or symbolist/surrealist) style for Au Rebours (Against Nature).
My French lit reviews, ranked
A character sketch, rather than a story with a developed plot. An impoverished clerk, M. Jean Folantin, has drifted into a dead-end job, bachelorhood, and isolation. He lives in the hope of small joys in life, namely a decent, low-cost evening meal in a quiet, respectable eating establishment. However, for the poor, food is universally bad and his fellow diners are routinely raucous and uncouth. Moreover, as a timid man, Folantin is served the portions that waiters would have struggled to pass off on others.
The squalid poverty described in Downstream should be depressing. Yet, 1880s Paris is conjured with such specificity and richness of descriptive detail that the novella is completely absorbing. One feels great sympathy for M. Folantin and a clear understanding of the life with which he is saddled.
The novella is as much a portrait of Paris as of M. Folantin. It describes the period following the massive public works program to renovate Paris of 1853-1870, and M. Folantin mourns the loss of urban character after neighborhoods were destroyed to build Hausmann's wide avenues. The novella also hints at the tragic impact of syphilis at a time when, with no cure, the disease could lead to disfiguration, insanity, and death. M. Folantin's earlier relationship with a young working girl left him with "a keepsake from which he had found it hard to recover". As a result, his sex life is over and his need to "put aside thoughts of woman" has left a horrible void in his existence.
Downstream was a surprising discovery as I had not hitherto known of Huysmans. I now look forward to reading his other works. Overall, a very striking novella--a candidate for a "5" rating.
NB. Downstream was originally published under the title A Vau-L’Eau. At the time, Huysmans was writing as a member of Zola’s Medan Group of young realists, or naturalists. Downstream, influenced by Flaubert, was the last realist novel written by Huysmans before he moved on to a “decadent” (or symbolist/surrealist) style for Au Rebours (Against Nature).
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