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Os Retornados

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" Quando o avião levantou voo deixando para trás a baía de Luanda, Carlos Jorge tentou a todo o custo controlar a emoção. Em Angola deixava um pedaço de terra e de vida. Acompanhado pela mulher e filhos, partia rumo ao desconhecido. A uma pátria que não era a sua. Joana não ficou indiferente ao drama dos passageiros que sobrelotavam o voo 233. O mais difícil da sua carreira como hospedeira. No meio de tanta tristeza, Joana não conseguia esquecer o olhar firme e decidido de Carlos Jorge. Não percebia porquê, mas aquele homem perturbava-a profundamente. Despertava-a para a dura realidade da descolonização portuguesa e para um novo sentimento que só viria a ser desvendado vinte anos mais tarde. Foram milhares os portugueses que entre 1974 e 1975 fizeram a maior ponte área de que há memória em Portugal. Em Angola, a luta pelo poder dos movimentos independentistas espalhou o terror e a morte por um país outrora considerado a jóia do império português. Naquela espiral de violência, não havia outra solução senão abandonar emprego, casa, terras, fábricas e amigos de uma vida."

312 pages, Capa mole

First published October 16, 2008

About the author

Júlio Magalhães

16 books31 followers
Júlio Magalhães é o director de informação da TVI.

Nascido no Porto a 7 de Fevereiro de 1963, foi para Angola com sete meses, tendo vivido um ano em Luanda e doze em Sá da Bandeira (Lubango). Em 1975 regressou para Portugal, mais precisamente, para a cidade do Porto.


Aos dezasseis anos, iniciou a sua carreira como colaborador de O Comércio do Porto na área do desporto. Dois anos mais tarde integrava os quadros do mesmo jornal. Trabalhou ainda no jornal Europeu, no semanário O Liberal, na Rádio Nova e, em 1990, estreou-se na RTP onde, para além de jornalista e repórter, apresentou o programa da manhã e o Jornal da Tarde.

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Community Reviews

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1 star
16 (4%)
Displaying 1 - 26 of 26 reviews
Profile Image for Tony Almeida.
157 reviews5 followers
September 30, 2008
Houve um aspecto que ensombrou desde o início a leitura deste livro: o facto de este tratar-se de uma mera encomenda comercial feita pela editora “Esfera dos Livros”. Não só foi afirmado pelo autor nas várias entrevistas que deu na altura do lançamento, como o salienta logo nas primeiras páginas, em jeito de justificação e explicação da génese deste projecto comercial. Senão me engano, o Júlio Magalhães terá mesmo dito que houve “pequenos acertos” com a editora que levaram a inclusão de uma personagem. E chama ele a isso um “pequeno” acerto… Enfim, fiquei com a ideia de que estava perante pouco mais de 300 páginas que simplesmente viram a luz dos expositores das livrarias porque a editora apostou em encomendar um livro que fosse escrito por alguém conhecido desse grande público que é consumidor de televisão.

Neste caso, a aposta recaiu sobre um jornalista que actualmente trabalha na TVI e, pelos vistos, ganhou algum carinho junto dos telespectadores. Tal facto reflecte-se na concepção e produção do livro: pesquisas e uma série de entrevistas para juntar matéria-prima, seguido da composição de uma narrativa de forte matriz jornalística. Pelo menos é assim que decorrem praticamente dois terços do livro: uma descrição da situação política de Portugal e de Angola, com especial destaque ao período pós-revolucionário, a descrição do rumo político seguido na descolonização e a grande ponte aérea para trazer os portugueses e angolanos que sentiram que tinham que abandonar tudo; um texto escrito num estilo que faz lembrar, por vezes, um artigo de grande reportagem. Falta qualquer coisa? Hum, deixa ver… Ah! Pois! Uma (falta de) história. Para além de serem introduzidas as personagens da história – e refiro-me às personagens ficcionadas , e após algum desenvolvimento sobre o background que sustenta a estrutura psicológica de cada uma delas, não se passa mais nada. Apenas isso: nada!

Duzentas páginas mais tarde, estamos em 1995. É então que começa o verdadeiro drama: assistimos ao desenrolar de uma novela ao pior estilo revista Maria, com todos os requintes românticos capazes de fazer palpitar os corações das donzelas que lêem o livro, incluindo o clássico pedido de casamento num lugar completamente improvável, apanhando a mulher de surpresa e na presença muita gente. Uma mão-cheia de lugares comuns, tendo o autor conseguido a proeza de juntar tudo num só livro. Penso que nem Nicholas Sparks chega tão baixo.

Não fosse o relato da ponte aérea que trouxe os milhares de portugueses de regresso a Portugal, o livro não valia sequer o papel em que foi impresso. Há sempre uma solução: arrancar as últimas 100 páginas e guardar o resto do livro junto dos manuais de história. Sempre se aproveita qualquer coisa…
Profile Image for Andreia Silva.
Author 15 books115 followers
October 11, 2012
Júlio Magalhães, jornalista conhecido, estreou-se na ficção com este "Os Retornados". Nele retrata o drama de todas as pessoas que num acto de desespero regressaram a Portugal após o 25 de Abril de 1974.

Confesso que estava à espera de um livro um pouco diferente. É um livro com uma forte componente histórica, onde os factos reais se sobrepõem aos factos ficcionais e não sei se isso me agrada quando o que eu procuro é, na realidade, uma história inventada. Nesse aspecto desiludiu-me um pouco.

Mas vê-se uma pesquisa muito intensa e muito detalhada por parte do autor, tanto que por vezes tive a sensação de estar a ler um livro técnico sobre esse tema. Depois lá aparecia a Joana, personagem principal, e voltava a entrar na ficção. E gostei! Gostei do enredo, apesar de o achar um tanto ou nada previsível.

No seu conjunto é um livro com uma leitura agradável, que nos dá a conhecer o outro lado do 25 de Abril, daqueles para quem a revolução não trouxe uma melhor qualidade de vida.
Profile Image for Maria Carmo.
1,948 reviews50 followers
January 27, 2016
Once again, I was surprised by this Author. Having lived in Africa myself (as a child) although having returned much before the "retornado" years, this book spoke to my heart. The Author maintains a clear neutrality, telling the stories and view points with richness and fidelity to history. Loved the book.

Maria Carmo,

Lisbon 27 January 2016.
September 2, 2024
Surpreendeu-me pela positiva. Parece que o autor esqueceu-se do romance e meteu-o todo no fim, o que teve a sua piada. Um amor rápido e lamechas.
O que de mais bonito este livro tem, é a descrição da guerra e das suas consequências para a vida de milhares de portugueses que viviam em Angola e tiveram de fugir.
Também fiquei a saber mais sobre a guerra do ultramar, que até então não sabia quase nada.
Uma leitura fácil e rápida.
Profile Image for Marta Mourão.
9 reviews
June 3, 2020
Lê-se.. mas exceção feita à descrição da ponte aérea entre Luanda e Lisboa, que é feita de forma verdadeiramente envolvente, considerei um romance vulgar com referências históricas que demonstram a alma jornalística do autor.
Profile Image for Fabíola Maciel.
44 reviews
September 19, 2011
LETRAS ILETRADAS:
http://letrasiletradas.blogspot.com/2...

OS RETORNADOS
A journalist is trained to simplify and thrill his audience. Only a few can create a good story. The first book of Júlio Magalhães is a successful case.

The simple writing, the clear language and a misterious story transpires a journalist's vision of an historical romance. The suspense, in every line, fills the reader with expectations, frustrations and even happiness, that quickly fade away.

This book mixes the trust of the optimist of a better life with the dismay of those who abandon not only a house and a job but also hope.

There's a lot to say about the colonialism era of Portugal, but not many books tell the story through the people's voice. The abandonment, the lost, the waiver. These feelings are showed in casual (but fill of emotion) conversations between Joana and the passengers of the 233 Flight. The trip from Luanda to Lisbon bridges the dichotomy of a controversial war.

"Os Retornados" arouses a reflection on consciousness, love and life. The fear of starting over and the little hope to face the future are spicied, brightly, with a little sugar on the top of some fried eggs.
Profile Image for Elisabete Teixeira.
96 reviews7 followers
January 21, 2014
A única razão que me levou a terminar este livro foi conhecer um pouco mais da história dos chamados retornados, já que a narrativa não é apelativa e a história de fundo é muito forçada.
Profile Image for Miguel Pais.
55 reviews6 followers
December 25, 2013
Not really a remarkable book, but good if you're looking for not much of a "thinker" romance. Good summer book.
Profile Image for Ricardo Ribeiro.
207 reviews10 followers
December 12, 2021
Só reconheço duas qualidades neste livro: a temática, interessante e pouco explorada, e a facilidade com que se lê.

Já os defeitos abundam. É pura e simplesmente mau. Literatura barata, de cordel, numa prosa quase infantil. Anacronismos abundantes, buracos graves na investigação e até erros graves de Português. Vamos a alguns exemplos.

1) Ao referir as colónias africanas o autor esquece-se de São Tomé e Príncipe. Muito grave.

2) O autor "coloca" Boeings 737 a operar em 1975 quando na realidade só entraram ao serviço da TAP em 1983. Mera cultura geral. Não sou profissional da área mas lembro-me da chegada deste modelo de aeronave nos anos 80.

3) "Joana, leve três colegas seus e vá (....)". Assim de repente, não deveria ser, "colegas suas"?

4) Falar no Boeing 747 e dizer que tem três assentos de cada lado é grave também.

5) "A luz da fila F acendeu-se". Em aeronáutica civil as filas têm números, as letras correspondem aos diferentes assentos em cada fila. Caramba, é assim tão complicado??

6) Assim de repente, seria dificil que "Armando e Manuela [...] estudaram no mesmo liceu, o Liceu Diogo Cão", já que naquela altura os estabelecimentos liceais não eram mistos. Tendo um nome masculino, este liceu seria talvez frequentado apenas por rapazes. Eventualmente em Angola as coisas seriam diferentes, na Metrópole eram como indiquei.

7) "Ele ia como passageiro no mesmo avião onde Joana estava de serviço". Credo! Assistentes de bordo NÃO estão de serviço a aviões. Um polícia estará de serviço a um banco, uma viatura de bombeiros estará de serviço a uma mata na época de risco incêndios florestais, mas um assistente de bordo não está de serviço a um avião!

8) "Recepcionar"!? A sério!?

9) O Darfur NÃO é um país. É uma região no Sudão. De novo, a sério!??

Não admira que o jornalismo português esteja na miséria em que estão. Se um autor que comete todos estes erros chega onde chegou na profissão, algo está muito mal.
Profile Image for Joana Filipa.
59 reviews3 followers
March 29, 2018
Este livro demonstrou-se de leitura fácil e acessível, tem um final bonito e demonstra e transmite bem os sentimentos e pensamentos de pessoas que passaram pela dificuldade da descolonização de 1975.
Conseguimos ver uma grande pesquisa e trabalho por parte do autor e que grande parte deste livro é bastante explicativo com os acontecimentos deste ano.
No entanto, achei um romance fraco em termos de desenvolvimento, pois este apenas é desenvolvido num tom mais sério nos últimos capítulos dando mais uma sensação de passagem rápida do que de um amor “á primeira vista” que se tornou intenso e completo, como deveria de ser. Ou seja, na minha opinião, um livro que tem como tema principal o romance misturado numa importante pedaço de história, devia demostrar um amor apaixona-te, ardente e sufocante no bom sentido, mas acaba por nos entregar uma troca de falas que só é desenvolvida passado 27 anos e de maneira muito rápida, concentrado-se muito na parte técnica da história dos acontecimentos e não na ficção do romance.
Considero este livro mediano.
This entire review has been hidden because of spoilers.
Profile Image for Margarida.
267 reviews40 followers
April 15, 2023
Estava interessada em ler este livro sobretudo porque queria entender melhor este período da nossa história, do qual pouco sabia. Gostei muito de ler sobre esse enquadramento, no que à partida disse respeito, mas soube-me a pouco. Acho que esta obra me teria conquistado muito mais se acompanhasse diretamente a vida destas pessoas, num paralelo entre o antes e o depois, primeiro em África e depois em Porugal, em vez de se focar tanto na vida da hospedeira Joana, que pouco ou nada me interessou. O romance existente foi a parte que menos gostei aqui. Já no anterior livro que li deste autor achei que foi demasiado abrupto, mas aqui senti que foi mesmo instantâneo. Não é o tipo de história de amor que aprecio, prefiro acompanhar o desenvolvimento de uma relação no tempo.
210 reviews3 followers
December 4, 2022
3,5/5
Gostei muito de ler sobre os acontecimentos históricos e sobre Angola porque consigo ver a beleza do sítio através das palavras do autor. Os encontros das várias pessoas do voo 233 também me fizeram sorrir. Mas não fui a maior fã do romance com paixões por pessoas casadas e casos.
Profile Image for Alda  Delicado.
695 reviews6 followers
January 5, 2020
Gostei muito da história, a estrutura está bem pensada, os detalhes dão muita vida às personagens que se entrcruzam. Um livro simples mas sentido que se lê de uma penada.
Profile Image for Sara Ficher.
11 reviews
December 19, 2023
O livro preferido da minha avó, que remete para uma altura da sua vida que foi tão dura. Felizmente, a sua história de amor teve um final feliz. Um livro duro e incrível.
Profile Image for Paulo Pinto.
5 reviews
January 24, 2024
A minha avaliação seria 3.5
Descreve muito vivamente Angola e o que de mal trouxe a guerra, mesmo não sendo uma pessoa de romances gostei do livro, um pouco maçudo às vezes.
June 20, 2016
Opinião: Demorei algum tempo a escrever a minha opinião sobre este livro. A minha primeira reacção quando acabei de o ler foi: "há quem nasça para escrever livros e outros não", mas não queria ser injusto com o autor. Vou tentar ler outra coisa escrita por ele.

Sinopse: Outubro, 1975. Quando o avião levantou voo deixando para trás a baía de Luanda, Carlos Jorge tentou a todo o custo controlar a emoção. Em Angola deixava um pedaço de terra e de vida. Acompanhado pela mulher e filhos, partia rumo ao desconhecido. A uma pátria que não era a sua. Joana não ficou indiferente ao drama dos passageiros que sobrelotavam o voo 233. O mais difícil da sua carreira como hospedeira. No meio de tanta tristeza, Joana não conseguia esquecer o olhar firme e decidido de Carlos Jorge. Não percebia porquê, mas aquele homem perturbava-a profundamente. Despertava-a para a dura realidade da descolonização portuguesa e para um novo sentimento que só viria a ser desvendado vinte anos mais tarde. Foram milhares os portugueses que entre 1974 e 1975 fizeram a maior ponte área de que há memória em Portugal. Em Angola, a luta pelo poder dos movimentos independentistas espalhou o terror e a morte por um país outrora considerado a jóia do império português. Naquela espiral de violência, não havia outra solução senão abandonar tudo: emprego, casa, terras, fábricas e amigos de uma vida.
Profile Image for Abilio.
103 reviews
November 28, 2009
Outubro de 1975. Quando o avião levantou voo deixando para trás a baía de Luanda, Carlos Jorge tentou a todo o custo controlar a emoção. Em Angola deixava um pedaço de terra e de vida. Acompanhado pela mulher e filhos, partia rumo ao desconhecido. A uma pátria que não era a sua. Joana não ficou indiferente ao drama dos passageiros que sobrelotavam o voo 233. O mais difícil da sua carreira como hospedeira. No meio de tanta tristeza, Joana não conseguia esquecer o olhar firme e decidido de Carlos Jorge. Não percebia porquê, mas aquele homem perturbava-a profundamente. Despertava-a para a dura realidade da descolonização portuguesa e para um novo sentimento que só viria a ser desvendado vinte anos mais tarde. Foram milhares os portugueses que entre 1974 e 1975 fizeram a maior ponte área de que há memória em Portugal. Em Angola, a luta pelo poder dos movimentos independentistas espalhou o terror e a morte por um país outrora considerado a jóia do império português.
Profile Image for Snowshoee.
16 reviews
July 17, 2008
JE no BC:
Não estava à espera de ficar tão agarrada a este livro... Mas li-o em 2 dias. Gostei bastante deste romance que retrata um período bastante complicado... Para quem esteve em Angola acho que vai gostar muito do livro. Eu não estive, mas os meus pais fazem parte desses "retornados", pois vieram para Portugal em 1977 se não me engano, e foram tratados como tal... Nasceram em Moçambique e o meu irmão no Zimbabwe. Eu fui a única que nasci em Lisboa. Sei que deixaram para trás muita coisa... Não deu para trazerem quase nada. É muito triste começar do zero, mas teve de ser...

Gostei!! Deu-me vontade de ir a África!!!! :)
Profile Image for Ladislau.
14 reviews
December 25, 2012
Eu sou retornado, daqueles que lá nasceu mas veio tão pequeno que não se lembra de nada. Dito isto comentemos o livro. Não é uma grande obra literária, pelo contrário. Às vezes mistura tempos verbais e usa estilos típicos de jornalista. Mas ainda assim gostei do livro porque o tema me diz algo. E compreendo que seja um sucesso de vendas porque muita gente que esteve em Angola deve rever-se no texto. E por isso talvez seja um livro só para retornados.
Profile Image for Fbeatriz.
135 reviews18 followers
June 17, 2008
Gostei bastante deste livro. Fácil de ler, escrita cativante e com uma boa base histórica e que nos toca, mesmo a quem, como eu, não vivi essa altura complicada nem tenho ninguém "retornado" na família.
Gostei mais do que estava à espera.
Profile Image for Fernanda Santos.
39 reviews2 followers
July 28, 2011
Me gustó, es una novela, pero narra los hechos de angola en el 75 cuando la independencia y se entera uno de cosas interesante sobre Angola y Portugal en esos momentos difíciles: los personajes poco creibles, tanta coincidencia no existe.
December 29, 2012
Gostei da história. Gostei da mensagem que pretende transmitir por ser uma realidade com a qual não contactei ou tinha conhecimento. Falhou pela forma como é contada. Foi me difícil de ler não por ser um livro pesado mas por não me prender ou envolver na história.
Profile Image for Fátima.
126 reviews22 followers
June 2, 2013
Ficar a conhecer o drama vivido pelos "retornados" foi a grande mais valia deste livro.
Adorei as descrições da grandiosidade de Angola na década de 60. E gostei muito do final do livro. Fiquei com vontade de conhecer Angola.
Displaying 1 - 26 of 26 reviews

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